Wednesday, August 13, 2008

isso aqui virou mesmo um monólogo silente.
e eu costumava gostar de monólogos silentes, mas eles não me têm trazido boas respostas ultimamente. nem boas perguntas.

Monday, July 28, 2008

... give me a reason to stay.


(cause I'm running out of them.)

Tuesday, July 22, 2008

that's when it occured to her: the game she most oftenly played - and the one she was worst at - was the ever-losing game of pretending she was never playing games.

Friday, March 07, 2008

de mapas e destinos.

Para saber para onde seguir, talvez o único caminho seja desembaraçar a trama frágil da Memória. Mas, então, desfeitos todos os seus nós, esticados um a um os seus finos fios prateados, restará lugar algum para onde se mover?

Tuesday, February 26, 2008

temps passé.

triste ver, como tantos sonhos se deixaram transformar em academicismos vazios. ou, pior: eles são agora os únicos sonhos.

Monday, February 25, 2008

but then again, there was this one thing she could never understand: why did such a proud little thing always end up feeling like such a beggar?

Monday, December 17, 2007

les paradis artificiels.

Durante todos aqueles anos, a menina cultivara em segredo um jardim. Não, era mais que um jardim aquilo que para si guardava, era todo um mundo. Mundo de sonhos desejos (im)possibilidades (des)ilusões, mundo feito da fantasia que somente os primeiros anos são capazes de verdadeiramente gerar (e que muitos passam o resto deles tentando, inutilmente, histericamente, recriar). Durante eternidades, zelou para que nenhum Estranho se aproximasse, chegou mesmo a podar as flores mais belas para que pássaro algum se aproximasse de seus portões... Nunca conseguiu disfarçar a sua verdadeira vontade, a de que viesse a correr pelas estradas que levavam àquele tão seu jardim secreto um outro qualquer que lhe pegasse pela mão e com ela dividisse o peso de cuidar de toda a imensidão e lhe ajudasse a cultivar os mais deliciosos frutos. Quando, por momentâneo descuido (que talvez tenha sido voluntário, como quase todos), alguém veio a arrombar os portões (ou teria entrado por uma fresta, calculadamente pensada para ser grande o suficiente para permitir a entrada, pequena o suficiente para parecer acidental?), foram somente ruínas o que vislumbrou. O Estranho se viu, então, incapaz de compreender por que dedicara a menina tanto tempo atenção diligência a tamanha insignificância. Ela pôde, porém, tendo como única saída o desespero, perceber que, no exato momento em que permitira a pés estranhos o seu solo tocar, seu Paraíso secreto – ou, seria melhor dizer, artificial? – estava perdido para todo o sempre.